Soraya Tatiana Bonfim, de 56 anos, estava sumida desde a noite de sexta (18); com sinais de violência, vítima foi achada sob um viaduto em Vespasiano
Foi encontrada sem vida, neste domingo (20 de julho), a professora de história Soraya Tatiana Bonfim, de 56 anos, que estava desaparecida desde a noite da última sexta-feira (18). Com sinais de violência, o corpo da vítima, que trabalhava no Colégio Santa Marcelina, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, foi encontrado sob um viaduto em Vespasiano, na região metropolitana da capital. Soraya foi vista pela última vez na noite de sexta, quando o filho saiu de casa para uma viagem. O seu desaparecimento causou comoção após ser compartilhada pela própria unidade educacional onde ela trabalhava.
A Polícia Militar (PM) foi acionada por volta de 11h até a avenida Adelia Issa, no bairro Conjunto Caieiras, onde o corpo de uma mulher foi encontrado parcialmente coberto por um lençol. Conforme o registro policial, a vítima estava somente com a parte de cima da roupa uma blusa cinza.
A perícia da Polícia Civil foi acionada até a cena do crime e constatou que a mulher apresentava marcas semelhantes a queimaduras nas partes internas das coxas. Conforme a PM, ela também tinha manchas de sangues que poderiam indicar que ela tenha sido vítima de violência sexual.
Com a vítima, os policiais identificaram apenas um óculos escuro, mas nenhum documento de identificação. Entretanto, após uma pesquisa no sistema, surgiu a suspeita de que pudesse se tratar de Soraya. Com isso, o filho da mulher, um rapaz de 32 anos, foi acionado e fez o reconhecimento da mãe no Instituto Médico-Legal (IML).
Ainda de acordo com a PM, até o momento não há informação sobre quem seria o autor ou o que pode ter motivado o assassinato da professora.
O desaparecimento
De acordo com o boletim de ocorrência registrado pelo filho de Soraya, de 32 anos, afirmou que saiu de casa por volta das 20h de sexta-feira para uma viagem até a Serra do Cipó. A mãe estava na sala de casa, vestida de camisola, quando ele saiu. Na manhã de sábado (19), ele enviou uma mensagem para a mãe às 9h, mas ela não recebeu. Preocupado, ele pediu que uma tia, que mora no mesmo prédio, fosse até o apartamento, mas ela também não obteve sucesso.
O filho então solicitou que um chaveiro abrisse o imóvel para que sua tia tivesse acesso, mas sua mãe não estava no local. Ele voltou para casa e encontrou o lugar sem sinais de alteração ou arrombamento. O carro de Soraya também estava na garagem do prédio.
O filho, junto do pai, iniciou uma série de visitas a hospitais da capital e ao Instituto Médico Legal, além de contatos com amigas para tentar descobrir o paradeiro da professora. Sem informações, ele também tentou acessar câmeras de segurança da rua onde mora com a mãe e o notebook da mulher, mas não conseguiu qualquer evidência a respeito de sua localização. O desaparecimento da professora foi denunciado às autoridades na noite de sábado.
Nas redes sociais, o Colégio Santa Marcelina noticiou o caso e solicitou ajuda da comunidade escolar com orações e compartilhamento do caso.”Informamos, com grande preocupação, que a professora do Colégio Santa Marcelina BH, Soraya Tatiana Bonfim, está desaparecida. Pedimos à comunidade que una forças conosco em orações e compartilhe qualquer informação relevante com as autoridades competentes. Sua ajuda é fundamental neste momento. Entre em contato com 190 ou 197″, informou.