A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, nesta sexta-feira (25), Matteos França, de 32 anos, suspeito de matar a própria mãe, a professora Soraya Tatiana. A prisão é temporária. A informação foi divulgada pela Rádio Itatiaia.
Ainda hoje, a Polícia Civil dará mais informações das investigações em coletiva de imprensa realizada às 17h30 no Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Belo Horizonte.
Entenda
O corpo de Soraya Tatiana Bomfim Franca, professora de 56 anos, foi encontrado no domingo (20) próximo a um viaduto no bairro Conjunto Caieiras, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A vítima estava seminu, coberta por um lençol, com indícios de violência sexual, queimaduras nas coxas e sangramento na região íntima.
Soraya estava desaparecida desde sexta-feira (18). A polícia foi acionada após denúncia de um corpo abandonado no local. A identificação foi possível por uma tatuagem e pela armação dos óculos encontrados ao lado do corpo. A confirmação oficial foi feita por seu filho no Instituto Médico Legal (IML).
Até o momento, não há suspeitos identificados nem prisões efetuadas. A Polícia Civil aguarda laudos para esclarecer a causa da morte e se houve violência sexual.
O que se sabe até agora:
Soraya lecionava em uma escola particular de BH. Era conhecida na comunidade escolar e sua ausência mobilizou amigos e familiares.
O filho, de 32 anos, registrou o desaparecimento após não conseguir contato desde sexta. Ele contou à PM que havia saído para viajar na quinta-feira (17) e deixou a mãe em casa, vestida com uma camisola cinza.
Quando uma tia tentou visitar o apartamento no sábado, ninguém atendeu. Com ajuda de um chaveiro, a porta foi aberta. O imóvel estava intacto, sem sinais de arrombamento. O carro permanecia na garagem, mas celular, chaves e óculos haviam sumido.
O filho tentou rastrear o celular e buscou informações em hospitais e no IML, sem sucesso até o achado do corpo.
Câmeras de segurança do prédio não registraram Soraya saindo. No dia anterior ao sumiço, dois carros foram vistos próximos ao portão, mas sem identificação de placas ou ocupantes.
Tentativas de localizar a mãe via notebook e iCloud não funcionaram. O WhatsApp dela estava conectado, mas sem mensagens recentes que indicassem algum paradeiro.
As investigações seguem em curso para determinar o que aconteceu e quem está por trás do crime.