Uma recente pesquisa divulgada pela Neoway aponta que o Brasil conta com 215 mil empresas com propensão alta ou muito alta de fechar. Dentre elas, 107,5 mil são do Sudeste e 24,8 mil em Minas Gerais.
De acordo com o levantamento, as microempresas são as que apresentam maior dificuldade na manutenção, representando 78% das empresas com essa característica. As empresas de MEI (Microempreendedor Individual) são as subsequentes, representando 19% do total. Os outros 3%, em sua minoria, são compostos por empresas de pequeno, médio e grande porte.
Para a diretora de unidade de negócios da Oferta de Sales & Marketing da Neoway Francielly Feijó são diversas as causas que contribuem para a propensão de fechamento. Dentre elas, estão as condições econômicas gerais, as mudanças no comportamento do consumidor e o ambiente regulatório fiscal.
Dentre os setores analisados, o setor de serviços representa 60% das empresas com chances de fechar. Na sequência, o setor de comércio representa 27%, enquanto indústria compõe 7% e a construção civil 5%.
Ainda segundo o levantamento, 26% das empresas atuam no ramo do varejo, enquanto serviços profissionais e de alojamento representam, ambos, 12%, e serviços administrativos compõem uma parcela de 9% dessas empresas.
Para determinar a propensão de fechar, a pesquisa foi feita usando uma metodologia a partir de dados disponibilizados na Plataforma Neoway, que tem a mesma base de CNPJs da Receita Federal. Feijó conta que é realizada um ranqueamento com Indicador de Relevância, que considera o porte e abrangência das empresas; Indicador de Crescimento, que compreende o escopo da atuação e se a empresa está em processo de expansão ou não; além do Indicador de Prospecção, que é a junção dos dois indicadores anteriores.