A delegada da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) de 38 anos deixou seu apartamento após mais de 30 horas de negociação com agentes, ela abriu a porta e permitiu a entrada dos agentes na residência, localizada no bairro Ouro Preto, na Pampulha. Segundo ela, os policiais chegaram à porta do imóvel por volta das 9h dessa terça-feira (21) após ela enviar mensagens com teor de risco à própria saúde em um grupo de amigos e colegas de trabalho.
No momento em que a mulher deixava o apartamento e se dirigia ao saguão do prédio, foram ouvidos diversos gritos como ‘meu revólver’, ‘meu cachorro’ e ‘meu telefone’. Moradores do condomínio relataram que a ação dos policiais foi excessiva.
“É muito importante que vocês façam essa cobertura acontecer para resguardar a integridade física da pessoa, para que todas essas questões que acontecerem de ontem até hoje possam ser realmente apuradas. Nós temos a imagem de uma pessoa extremante cortês, extremamente delicada educada com todos os vizinhos. Trata-se de uma profissional da segurança pública que veio de outro estado e que foi aprovada em primeiro lugar no concurso da academia, tenho sido inclusive premiada pelo governador do Estado”, disse um vizinho.
Ela foi encaminhada sedada dentro de uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e deve ser levada, em seguida, para prestar depoimento.
De acordo com o porta-voz da Polícia Civil, delegado Saulo Castro, ela estava, em um primeiro momento, afastada por ‘questões médicas’ e que emendou um período de férias. Ela retornaria às atividades nessa terça-feira (21), mas não compareceu ao local de trabalho e enviou as mensagens em seguida.
Equipes do Biopsicossocial e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) foram acionados com o intuito de preservar e proteger a integridade da colega.
Fonte: Rádio Itatiaia