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Homem mata a esposa e faz a sobrinha refém

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Militares do Bope foram acionados e realizaram negociação; criança foi liberada após 10 horas

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Militares realizaram negociação por vídeochamada com o suspeito, que também disparou contra uma viatura da PM

Militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) foram acionados após um homem de 28 anos assassinar a esposa e tomar sua sobrinha, de 8 anos, como refém em Guaxupé, no Sul de Minas, nesse sábado (28 de junho).

De acordo com informações da PMMG, o episódio começou por volta de 7h30 da manhã, quando o homem realizou uma chamada de vídeo com um amigo por WhatsApp, dizendo que havia matado sua companheira, que tinha 26 anos, e que pretendia matar a criança também. Ele pediu ao amigo que acionasse a Polícia Militar e que as autoridades realizassem o isolamento da residência, evitando o trânsito de pessoas próximo ao local.

Negociação longa com homem ‘disposto a atirar’

Também durante a chamada, ele exibiu uma pistola calibre .380, diversas munições e afirmou que estava ‘disposto a atirar’. O homem chegou a atirar e atingir uma viatura da PM que se aproximava da casa, mas nenhum militar foi ferido. PMs de Guaxupé e de São Sebastião do Paraíso fizeram o isolamento e a contenção das imediações do local, e um policial assumiu a negociação por vídeo. Em diversas ocasiões, o suspeito ameaçou a sobrinha e disse que se a PM se aproximasse, ele mataria a criança.

Por conta da gravidade da situação, os militares do Bope foram acionados. Eles saíram de Belo Horizonte, chegaram a Guaxupé por volta das 13h e assumiram a negociação. O homem chegou a pedir o pagamento de R$ 13 mil, que foi efetuado por um amigo, mas se negava a liberar a criança.

Depois de quatro horas de negociação, por volta das 17h30, ele liberou a sobrinha, largou a arma, se rendeu e foi detido em flagrante pelos militares do Bope. Ao entrarem na residência, os PMs encontraram a esposa do rapaz com marcas de disparos em um colchão. A corporação não revelou a motivação do crime.

A criança recebeu atendimento médico e não sofreu nenhum tipo de lesão. A arma calibre .380, três carregadores, 40 munições intactas e cinco deflagradas foram apreendidos e levadas para a da Polícia Civil (PCMG) de Guaxupé.

 

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