Itabira: laboratório constata que água distribuída pelo Saae não está nos padrões estabelecidos pela lei, diz vereadora Rose Félix

Um laboratório de controle de qualidade fez exames na água distribuída pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) em Itabira e constatou que ela não atende aos parâmetros de qualidade estabelecidos pela lei. A informação foi divulgada pela vereadora Rose Félix em uma coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda-feira, 29 de janeiro.

A água examinada foi coletada no bairro Jardim dos Ipês e não está nos padrões estabelecidos pela Portaria GM/MS Nº 888 em cor aparente e turbidez.

Segundo o laboratório, a água coletada em Itabira apresenta 29,20 uT* de turbidez e 25 uH* de cor aparente, enquanto a legislação vigente determina que esses valores estejam – respectivamente – em 5 uT e 15 uH.

“A turbidez está relacionada à clareza da água, e a cor pode indicar a presença de contaminações tanto orgânicas quanto inorgânicas. Especificamente, a turbidez origina-se de partículas suspensas que conferem à água um aspecto turvo ou opaco. Já a alteração da cor pode ser resultado da presença de compostos orgânicos, como taninos, ou inorgânicos, tais como ferro e manganês. Embora a presença de cor e turbidez em si não constitua um risco direto à saúde, esses indicadores podem sinalizar a presença de contaminantes ou deficiências nos processos de tratamento da água”, disse uma especialista em saneamento básico.

“Nesse contexto, é vital uma gestão eficaz, que envolva o monitoramento contínuo e a aplicação de técnicas de tratamento adequadas. Essa abordagem garante não apenas a manutenção da qualidade da água, mas também a proteção da saúde pública, prevenindo potenciais riscos associados à presença de impurezas e contaminantes na água consumida”, concluiu.

 

*uH é a abreviação de unidade de Hazen; é uma escala padronizada de avaliação da cor da água

*uT é é a abreviação de unidade de Turbidez; é uma escala de avaliação da cor da turbidez da água

 

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