A Agência Nacional de Mineração (ANM) arrecadou R$ 6,8 bilhões referente à Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) no Brasil em 2023. Desse montante, Itabira recebeu cerca de R$ 301 milhões.
Em comparação com a arrecadação nacional de 2022, o valor representa uma queda de 2,3%. Segundo o superintendente de Arrecadação e Fiscalização de Receitas da ANM, Daniel Pollack, a diminuição de quase R$ 160 milhões foi causada pela queda de 3,02% do dólar em 2023 e pela redução no recolhimento da CFEM do minério de ferro, substância que, historicamente é responsável por mais de 70% da arrecadação.
Em 2021, quando a tonelada de minério de ferro foi cotada, em média, a US$ 160,01 e a cotação média do dólar foi de R$ 5,4, a arrecadação da CFEM atingiu seu recorde histórico: R$ 10.279.474.320,02.
A arrecadação, no ano de 2023, foi maior no estado de Minas Gerais (MG) com mais de R$ 3,1 bilhões e Pará (PA) com R$ 2,6 bilhões.
Vale foi a empresa que mais contribuiu com a Cfem
A Vale respondeu por 53% de toda a Cfem arrecadada em 2023, com R$ 3,6 bilhões.
Em segundo lugar está a Anglo American, representando 5,6% do total. Em seguida, está a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) com 5,5%. Ao todo, 7.867 empresas pagaram o royalty.