Luiza Cristina de Assis Oliveira, de 23 anos, foi presa na noite dessa terça-feira (22) em uma lanchonete, no bairro Milionários, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, suspeita de se passar por tenente da Polícia Militar (PM). Ela foi pega pelo serviço de inteligência da corporação.
De acordo com o boletim de ocorrência (BO), ele aplicava golpes e levava vantagens financeiras. A prisão foi em flagrante e, de acordo com o registro policial, pode responder por estelionato, falsidade ideológica, usurpação de função pública e furto.
Nas redes sociais, Luiza Cristina se apresentava como “Chefe do Núcleo de Justiça e Disciplina (Atualmente)”, “1º Tenente da PMMG”, “Coordenadora de Concurso CFO/PMMG”, “Subcomandante da 6ª Cia PM Ind (2022/2023)”, “Chefe da ALCO 32ª (2021)”, 2ª Tenente da PMMG (2020), “Aspirante a Oficial” e “Bacharel em Direito”.
O dono da lanchonete disse aos policiais que Luiza Cristina queria entrar de sócia no empreendimento, tinha o valor, mas nunca o apresentava.
A golpista também dizia ser filha de um coronel da PM, ter um irmão promotor de Justiça e ser mãe de dois filhos, Gael e Ravi, mas que ninguém nunca viu.
Os policiais militares foram até a casa da suspeita e acharam documentos falsificados, crachás da PM, cartões e uma réplica de revólver.
Também havia identidades falsas para receber benefícios do governo e ela admitiu ter forjado documentos como alvarás, cartas da Previdência Social e procurações com uso indevido de número da Ordem dos Advogados do Brasil.
A reportagem não encontrou posicionamento da defesa da mulher.