A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) deve fazer de uma só vez a indicação de três deputados estaduais para o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG). O presidente Tadeu Leite (MDB), o Tadeuzinho, deve esperar a aposentadoria compulsória do conselheiro Mauri Torres, prevista para o dia 29 de abril, quando a terceira cadeira ficará vaga, para iniciar o rito na ALMG, onde há pelo menos sete candidatos.
Desde a abertura da primeira das três vagas, provocada pela aposentadoria compulsória do ex-conselheiro José Alves Viana ainda em abril de 2024, Alencar da Silveira Jr. (PDT), Arnaldo Silva (União), Ione Pinheiro (União), Thiago Cota (PDT), Tito Torres (PSD), Ulysses Gomes (PT) e o secretário de Governo, Gustavo Valadares, que está licenciado do mandato, articulam a indicação. O salário chega a R$ 39,7 mil, maior que o dos próprios parlamentares.
Hoje, são projetados como favoritos por interlocutores da ALMG Tito, que é filho de Mauri e presidente da Comissão de Meio Ambiente; Cota, próximo ao líder do governo Romeu Zema (Novo), João Magalhães, e presidente da Comissão de Transporte e Obras Públicas; Ulysses, líder da oposição a Zema; e Alencar, 2º secretário da Mesa e cotado para a última vaga preenchida, ocupada em 2022 pelo ex-presidente Agostinho Patrus. Valadares, Ione e Arnaldo correm por fora na disputa.
Apesar de a Constituição do Estado não estabelecer um prazo para a substituição de conselheiros, a aposentadoria compulsória de Mauri deixará três das sete cadeiras vagas, ou seja, quase metade da composição do TCE-MG. Desde as aposentadorias de Viana e de Wanderley Ávila, esta em outubro de 2024, os assentos são ocupados, respectivamente, pelos conselheiros em exercício Telmo Passareli e Licurgo Mourão de Oliveira, que são, na verdade, substitutos.
Com informações de O Tempo