
Polícia Civil promete rigor na investigação para apurar a invasão em unidade que fica ao lado do Cabana do Pai Tomás
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) instaurou inquérito para apurar a invasão à 1ª Delegacia do Barreiro, em Belo Horizonte, nos últimos dias. A unidade policial fica no bairro Jardinópolis, ao lado da Cabana do Pai Tomás, Região Oeste da capital mineira. Segundo informações preliminares obtidas pela reportagem, o número de armas levadas chegaria a cerca de 200.
A investigação também quer entender se o crime foi cometido ou encomendado por integrantes do Terceiro Comando Puro (TCP), facção de orientação evangélica que domina a Cabana do Pai Tomás. O TCP é aliado do PCC em Belo Horizonte e, recentemente, um suposto comunicado de aliança com outras duas facções passou a circular nas redes sociais.
O caso acendeu o alerta na corporação no início desta semana, quando uma das armas furtadas da delegacia foi apreendida durante uma abordagem em Contagem, na Região Metropolitana. Segundo apuração da reportagem, as cerca de duas centenas de armas acauteladas na 1ª DP do Barreiro haviam sido apreendidas ao longo dos últimos anos em operações na região.
Em nota, a Polícia Civil não confirmou o número de armas levadas. A corporação afirmou que abriu investigação para apurar, com rigor, o extravio de armamento ocorrido na unidade policial. O caso é investigado pela Corregedoria-Geral da instituição. Há suspeita de que uma servidora possa estar envolvida. A corporação se recusou a fornecer mais detalhes sobre o caso e sobre a invasão. A reportagem procurou Letícia Gamboge, chefe da Polícia Civil, que não se manifestou.








