O projeto de implementação de escolas cívico-militares em Minas pautou pronunciamentos de parlamentares em Reunião Ordinária de Plenário da Assembleia Legislativa desta terça-feira (8/7/25).
Segundo a deputada Lohanna (PV), ela recebeu um material sobre o projeto, no qual não há esclarecimentos sobre como seria o funcionamento da iniciativa. A parlamentar ainda defendeu que, se o governo quer ampliar a participação das forças de segurança nas escolas, deve aumentar unidades do Colégio Tiradentes, pois já se sabe como ele funciona.
A deputada Andréia de Jesus (PT) lamentou que escola estadual do bairro Rosaneves, em Ribeirão das Neves, conste na relação de instituições a receberem o projeto. Segundo a deputada, a instituição de cerca de 40 anos não recebia investimentos historicamente. A realidade teria começado a mudar há pouco tempo. Ela já destinou emendas para melhorias no lugar e o atual diretor tem implementado diversos avanços. Dessa forma, a escola estaria se destacando na região e não seria necessário alterar o percurso.
Também criticou a medida a deputada Beatriz Cerqueira (PT). Conforme a parlamentar, a prerrogativa de criar diretrizes para a educação é privativa da União. Além disso, de acordo com ela, o programa se insere dentro do Somar no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG). “Então, Zema pretende sob a fantasia de escolas cívico-militares chegar a um esquema de privatização”, disse.
Já o deputado Coronel Henrique (PL) defendeu o projeto. Conforme lembrou, nove escolas em Minas tiveram contato com a iniciativa e apresentaram ótimos resultados. Segundo o deputado, o sucesso da ação é medido pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Itabira
A Secretaria Educação deu início ao processo de consulta às comunidades escolares sobre o interesse das unidades em aderirem ao programa. Um comunicado com orientações foi enviado solicitando que diretores e comunidades escolares se manifestem até o dia 18 de julho. A consulta abrange mais de 700 escolas, das quais 6 estão em Itabira: Antônio Linhares Guerra, Mestre Zeca Amâncio, Professora Palmira Morais, Professora Marciana Magalhães, Major Lage e Dona Eleonora Nunes Pereira.