A Polícia Civil esclareceu a motivação dos 10 disparos de arma de fogo efetuados contra a casa do vereador Diemerson Porto (Republicanos), da cidade de Caeté. O fato aconteceu no dia 2 de julho e foi explicado pela polícia no início de agosto, depois da prisão de um traficante de iniciais A. B. R., 28 anos. A informação foi publicada pelo Jornal Estado de Minas.
Segundo o delegado Cláudio Utsch, da Delegacia de Caeté, um adolescente de 15 anos, de Itabira, furtou uma pistola Glock 9 milímetros, procurou o traficante e acertou a venda da arma. Mas não entregou o armamento.
O motivo do adolescente não ter feito a entrega é porque ele foi apreendido pela Polícia Civil enquanto estava em um ponto de vendas de drogas. A arma não foi encontrada e, levado à delegacia, o menor contou aos policiais que a tinha repassado para a namorada, de 13 anos, que a colocou na mochila e foi para a escola. A Glock não foi encontrada.
Revoltado por não receber o armamento, o traficante conseguiu descobrir o nome do menor e decidiu se vingar dele. No entanto, o jovem é homônimo do filho do vereador.
Em um veículo Toyota, levou esse segundo menor até a casa do vereador, entregou-lhe a arma e deu ordens para disparar. Em seguida, fugiram do local. Na ocasião, pelo menos dez disparos de arma de fogo foram efetuados no portão da casa do vereador.
“A autoria do atentado foi descoberta pela Polícia Civil, que foi até a casa do traficante e também na de sua avó, onde ele costumava se refugiar, mas A. B. R. estava foragido”, conta o delegado Cláudio Utsch.
Na casa do traficante foi encontrada uma certa quantidade de maconha, uma máquina de receber pagamento, cartões de crédito e R$ 2.115,00 (em dinheiro). Na casa da avó, 40 quilos de café, que estavam em uma mala, cheia de borra de café, que servia para camuflar a droga e despistar cães farejadores.
No início do mês, durante uma operação da Polícia Militar, o traficante A. B. R. foi preso no momento em que fazia a entrega de uma encomenda de droga.
A operação, segundo o delegado Utsch, foi realizada por uma equipe formada pelo inspetor Rogério Mantovani e os investigadores Eroebio de Andrade, Vanderlei Assis, Fábio Teixeira e Jefferson Moura.
Com informações do Jornal Estado de Minas