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Justiça condena 13 membros do TCP de Minas Gerais: conheça penas, crimes e presos

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A maior pena foi a de Parazão, líder do TCP em Minas Gerais, que se encontra foragido no Rio de Janeiro

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), obteve a condenação de 13 membros do Terceiro Comando Puro (TCP) alvos da Operação Êxodo. As penas aplicadas variam de cinco anos e quatro meses a 22 anos, oito meses e seis dias de reclusão, além de multas.

Itatiaia traz detalhes das principais condenações:

Parazão ou Paraíba – líder do TCP-MG

Rafael Carlos da Silva Ferreira, vulgo “Parazão” ou “Paraíba”, apontado como o “01” — principal liderança do TCP em Minas Gerais —, é o principal nome entre os condenados. Foragido da Justiça, o homem atualmente vive no Rio de Janeiro, onde comanda o Morro da Mineira, conforme informações de fontes da segurança pública.

Parazão foi condenado a 22 anos, oito meses e seis dias de prisão, sendo a maior das penas registrada nesta leva de condenações. O traficante é considerado de altíssima periculosidade.

Em setembro, o sargento da Polícia Militar (PM) Charles Henrique Squarcio, foi condenado pelo Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJMMG) a 11 anos e seis meses de prisão por passar informações privilegiadas para Parazão. O traficante e sua esposa, Fabíola Kathleen, também foram condenados no processo.

Mau Mau – braço direito de Parazão

Maurício da Silva Ferreira, vulgo “Mau Mau”, irmão e braço direito de Parazão, preso em 2024, no litoral do Rio de Janeiro, foi condenado a 19 anos, sete meses e três dias.

Fabíola Kathleen – esposa ou ex-esposa de Parazão

Fabíola Kathleen Santos Guimarães Lelis, esposa ou ex-esposa de Parazão, foi condenada a 11 anos, seis meses e 20 dias de prisão. Ela se encontra presa em Minas Gerais.

Chavosinho

Gabriel Pereira de Oliveira, vulgo “Chavosinho”, membro da alta hierarquia do TCP, foi condenado a 11 anos, seis meses e 20 dias de prisão. O traficante se notabilizou após abrir uma live durante a megaoperação policial que o prendeu no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Nas imagens, ele aparece desesperado junto de outros criminosos em meio a um cerco do BOPE-RJ.

Judeúdson Clevis – amigo de infância de Parazão

Judeúdson Clevis de Andrade foi condenado a 11 anos, seis meses e 20 dias. Amigo de infância do Parazão, fazia parte do sistema de lavagem financeira da facção.

Cleider Tadeu Barbosa

Cleider Tadeu Barbosa, condenado a 17 anos, seis meses e 20 dias de prisão, foi preso com um fuzil .556 e cerca de 180 barras de maconha em sua casa.

Pai de Parazão foi absolvido

Chama a atenção o vínculo de parte dos condenados com Parazão. Por outro lado, houve uma absolvição, justamente, do pai do traficante, José Carlos Ferreira, de 58 anos. Ele havia sido preso pela suspeita de ser um dos proprietários de uma provedora de internet ilegal que atuava em nome do TCP.

Outros sete membros da facção foram condenados. Novos julgamentos devem ser divulgados em breve.

A denúncia em face de 36 pessoas foi apresentada em 23 de dezembro de 2024, sendo o processo original desmembrado em relação aos 14 réus para dar maior celeridade ao julgamento.

Operação Êxodo

As conversas aconteceram no contexto da Operação Êxodo, uma megaoperação do Gaeco contra o TCP em Minas Gerais que teve o seu ápice em 27 de novembro do ano passado.

A ação contou com trabalho investigativo da Polícia Civil de Minas Gerais e atuação da Polícia Militar de Minas Gerais e prendeu 14 pessoas, 13 armas de fogo, sendo um fuzil 556 e dez pistolas semi automáticas, além de mais de 1.500 munições de diversos calibres. Também foram confiscados R$ 340 milhões que seriam da facção.

 

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