A Delegacia Regional de Itabira concluiu o inquérito referente ao homicídio tentado ocorrido em maio de 2024 na porta de uma casa de shows em Itabira.
“No dia dos fatos o investigado foi capturado após agredir a vítima com uma martelada na cabeça, logo após a saída da casa de shows. O investigado alegou aos militares que teria agredido a vítima porque os amigos do investigado estariam tentando furtar o celular dele. A prisão em flagrante do investigado não foi ratificada na oportunidade, diante da necessidade de apuração dos fatos”, disse a Polícia Civil em nota.
“Durante as investigações restou demonstrado que o investigado teria ofendido a vítima com insultos racistas, acusando-a de ter furtado o celular dele, discussão ocorrida ainda dentro da casa de shows. Segundo as testemunhas os próprios amigos do investigado indicaram para o investigado que o celular dele estaria carregando próximo ao local, e não teria ocorrido nenhum furto. Já do lado de fora da casa de shows, o investigado teria aproximado pelas costas da vítima e desferido uma martelada na cabeça dela, quebrando o martelo com o golpe desferido, tendo a vítima caído ano chão desacordada”, afirmou a PCMG.
De acordo com a corporação, o investigado foi capturado por populares no local, e depois preso pelos policiais militares. A vítima foi socorrida ao Pronto-Socorro Municipal, tendo permanecido internado por dez dias, sendo sete dias em unidade de tratamento intensivo, e da lesão resultaram sequelas a sua visão.
O inquérito foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário para prosseguimento da persecução criminal. A pena máxima do delito de homicídio qualificado na modalidade tentada pode até vinte anos de reclusão.