Com o indiciamento por estupro, importunação sexual, violação sexual mediante fraude e assédio sexual, a Polícia Civil concluiu mais um inquérito policial que teve como investigado um médico, de 46 anos, em Itabira.
O suspeito já havia sido indiciado e preso por crimes dessa natureza em outro procedimento, finalizado em fevereiro, decorrente de denúncias de 15 mulheres. Depois disso, mais quatro vítimas, de 36 a 50 anos, também pacientes e funcionárias do hospital onde o médico atuava, procuraram a PCMG, originando o inquérito concluído ontem (9/4).
“A decisão de indiciamento foi tomada com base em depoimentos e elementos que indicam a prática de atos ilícitos que ferem a dignidade sexual e a integridade das vítimas. A garantia de direitos das mulheres vítimas de crimes sexuais é fundamental para o desenvolvimento democrático da nossa sociedade”, pontua o delegado João Martins Teixeira.
Perícia
Teixeira informa que, durante o primeiro inquérito instaurado, a Polícia Civil coletou objetos pessoais do suspeito dos quais pudesse ser extraído material genético, a fim de compará-lo com vestígios constantes no corpo e em vestes de uma das vítimas após um suposto estupro. Esses itens foram encaminhados para o setor de perícias para análise científica e comparação entre as amostras coletadas. “O laudo pericial concluiu que o DNA coletado em roupa íntima da vítima é compatível com o material genético do suspeito”, finaliza.
As investigações foram conduzidas pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Itabira, e o inquérito recentemente concluído será remetido ao Ministério Público.
Fonte: Acom / PCMG