Prefeito renova contrato da Cisne por mais dez anos e passa mais de R$ 35 milhões para a empresa

Na última sexta-feira (5/5), a Câmara de Itabira – por meio dos vereadores que representam a base do governo Marco Antônio Lage (PSB) – aprovou o repasse do subsídio para a empresa Cisne no valor de 35 milhões de reais até 2024.

A vereadora Rose Félix (MDB) disse que “fica triste com toda ineficiência que vem mostrando o governo” e que ele “vem mostrando a imoralidade nos atos administrativos na cidade”.

Rose disse que a cidade corre um sério risco de chegar endividada em 2025, pois já foram mais de R$ 100 milhões emprestados para a prefeitura e, o repasse de R$35 milhões para a empresa Cisne pode comprometer ainda mais a cidade no futuro.

O projeto foi aprovado pelos vereadores da base do governo, sendo liderados por Weverton Vetão. São eles: Júlio Contador, Júlio do Combem, Marcelino Guedes, Reinaldo Lacerda, Júber Madeira, Carlos Henrique, Carlinhos do Sacolão e Rodrigo Diguerê.

No discurso, os vereadores que aprovaram disseram que é para diminuir os preços das passagens, porém, o objeto do projeto não era esse citado pelos vereadores da base, e sim o repasse do subsídio para a empresa Cisne.

Cargos comissionados lotaram a Câmara de Vereadores novamente. Até secretários do governo ocuparam as cadeiras do plenário da Casa Legislativa e se manifestaram, sendo que alguns foram citados indiretamente pelos vereadores em casos que ganharam repercussão nos bastidores do meio político, como o suposto “tapa na cara que um secretário deu na cara do outro”.

Os vereadores colocaram cerca de 10 emendas para modificar e melhor fiscalizar o projeto, mas somente uma foi aprovada pelos vereadores e teve apenas um voto contrário, o do vereador Carlos Henrique (PDT).

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