Processo seletivo sob suspeita de cartas marcadas pode virar caso de polícia em Itabira

O Processo Seletivo Simplificado n.º 001/2023 para contratação temporária de pessoal está sob suspeita de cartas marcadas. O certame foi suspenso pela Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade no dia 23 de agosto, conforme a publicação no Diário Oficial. Segundo a publicação, a FCCDA estava revisando o edital devido a várias reclamações.

De acordo com fontes de dentro da própria instituição, os contratados continuam ocupando os cargos sem concurso público. Uma advogada, cujo nome preservaremos, fez uma reunião com as pessoas que ocupam esses cargos sem concurso, explicando como elas poderiam permanecer nos cargos.

“Eu queria falar sobre o processo da Fundação Cultural. Fizeram uma reunião lá dentro, somente entre quem fez o processo, compartilharam um link e o divulgaram primeiro para quem já estava lá dentro ocupando os cargos, para que continuassem”, disse a fonte.

De acordo com as informações, o processo seletivo foi realizado apenas para manter os mesmos cargos na autarquia, sem concurso público.

Segundo a denúncia que chegou ao Notícias Uai com exclusividade, a advogada orientou as pessoas a não compartilhar o link do processo seletivo. O nome da advogada será preservado.

De acordo com as denúncias feitas à nossa reportagem, a advogada participou de uma reunião onde orientava os ocupantes de cargos sem concurso a receberem o link, não compartilharem com ninguém, e somente depois se inscreveriam, quando seria divulgado para a população.

O Notícias Uai também denunciou ao Ministério Público sobre o processo seletivo, pedindo providências em relação a alguns itens que dificultam a participação do público em geral. Em entrevista a alguns veículos de comunicação, a Fundação disse que o processo foi interrompido para revisão, mas não explicou se as pessoas que estão nos cargos sem concurso público serão exoneradas, nem publicou uma nova data para o processo seletivo.

Segundo fontes, a reunião aconteceu dentro da própria instituição e corre o risco de privilegiar somente os apadrinhados políticos e interesses pessoais da chefia da Fundação Cultural.

A denunciante deve procurar a polícia para denunciar o processo que, segundo ela, é para beneficiar os apadrinhados.

De acordo com as fontes, somente as pessoas que fazem parte da “panelinha deles” estão ocupando esses cargos sem concurso. O Notícias Uai não conseguiu contato com o superintendente da Fundação Cultural para esclarecer os fatos narrados pela nossa fonte. Deixamos aqui o nosso endereço eletrônico para manifestações: noticiasuai@gmail.com .

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