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Três homens são presos por abuso infantil; um deles, pai de uma das vítimas, foi condenado a 23 anos

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Acusados de estupro de vulnerável, os homens foram presos em Belo Horizonte, Sete Lagoas e Jequitaí

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio da Operação Arcanjo, realizou nesta quarta-feira (30 de abril) a prisão de três homens acusados de abuso sexual contra crianças e adolescentes.

Dois deles foram presos em Belo Horizonte e um em Sete Lagoas, na Região Metropolitana da capital. Entre os detidos, um é pai de uma das vítimas e foi condenado a 23 anos de prisão por estupro de vulnerável.

Os outros dois foram presos preventivamente.De acordo com a delegada Thaís Degani, responsável pela investigação, um homem de 71 anos, aposentado, foi preso no bairro Santa Amélia, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Ele é pai da vítima, uma jovem de 17 anos, que relatou ter sido abusada sexualmente dos 8 aos 17 anos. “Os abusos começaram quando a vítima tinha 8 anos de idade e, apenas aos 17 anos, ela teve coragem de relatar os fatos para a sua mãe”, afirmou.Segundo a investigação, os pais da vítima eram separados, e os abusos ocorriam durante as visitas ao pai.

Posteriormente, por dificuldades financeiras, a mãe precisou voltar a morar com o ex-marido, momento em que a jovem revelou os abusos sofridos. “Foi a partir deste momento que a vítima relatou que vinha sofrendo abusos em todas as visitas que fazia ao pai”, disse.O homem foi preso e condenado a 23 anos de prisão.

A segunda prisão ocorreu também na manhã de quarta-feira (30), em Sete Lagoas. De acordo com o delegado Rodolfo Rabelo, o crime aconteceu no bairro Copacabana, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, no ano de 2018. O suspeito, de 52 anos, era companheiro da avó da vítima.“Na época dos fatos, a vítima tinha 14 anos. Ela relatou para a mãe que, desde os 11, estava sendo abusada pelo homem”, disse o delegado Rodolfo Rabelo, responsável pelo caso.

Após a denúncia, o suspeito fugiu da cidade, mas foi localizado em Sete Lagoas com o trabalho de inteligência da Polícia Civil. “Com o nosso serviço de inteligência, descobrimos onde ele estava trabalhando”, explicou.

O suspeito nega as acusações e afirma que as denúncias são invenção da família da ex-companheira. Ele foi preso preventivamente.A terceira prisão ocorreu na cidade de Jequitaí, no Norte de Minas Gerais. O delegado Diego Lopes, responsável pela investigação, informou que o suspeito, de 35 anos, era padrasto da vítima, uma menina de 14 anos. O crime ocorreu no bairro Copacabana, em Belo Horizonte, e a investigação teve início após denúncia feita em 2019. “Ela relatou, na época, em escuta especializada, que ele chegava a introduzir objetos nela.

E que esses fatos perduraram por anos, porque ele a ameaçava, dizendo que a mataria e também mataria sua mãe”, afirmou o delegado.De acordo com Diego, a vítima relatou que os abusos ocorreram dos 11 aos 14 anos. Em 2019, ela quebrou o silêncio e contou à mãe, que procurou imediatamente a delegacia para denunciar. “Durante anos, ela ficou em silêncio. Em 2019, quando tinha 11 anos, ela levou os fatos ao conhecimento da mãe, que imediatamente procurou a delegacia, e aí deram início às investigações”, disse o delegado.

O suspeito foi localizado e preso em Jequitaí após uma troca de informações entre as delegacias da região. “Enviamos para eles o teor das investigações, conseguimos identificar o endereço onde ele estava, compartilhamos as informações com os colegas da delegacia de Jequitaí, e eles cumpriram o mandado de prisão preventiva”, informou.

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